Vacinação: um compromisso COLETIVO

Vacinação: um compromisso COLETIVO

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As vacinas são feitas com microrganismos da própria doença que previnem.

Por exemplo: a vacina contra o sarampo contém o vírus do sarampo, certo?

No entanto, estes microrganismos estão atenuados, enfraquecidos ou mortos, fazendo com que o corpo não desenvolva a doença, mas que se torne preparado através da produção de anticorpos (células de defesa) para combatê-la se for necessário.

A maioria das doenças que podem ser prevenidas por vacinas são transmitidas pelo contato com objetos contaminados ou pelo paciente infectado quando o mesmo espirra, tosse ou fala, pois as pequenas gotículas expelidas em tais circunstâncias contêm os agentes infecciosos.

Assim, se um indivíduo é infectado, pode transmitir a doença para outros (caso esses não estejam vacinados).

Sim, caros leitores, todas essas explicações acima foram uma forma didática de abordar um assunto tão comentado nos últimos dias: a vacina contra a Covid-19. Será mesmo um problema individual a decisão de tomar ou não a vacina?

A minha resposta é Não. Ao meu ver , tomar vacinas é uma questão de Saúde Pública. Oras, por quê? Simples: ao nos imunizarmos, além de nos protegermos, estamos protegendo toda a sociedade.

Não tomar a vacina é, ao meu ver, um ato irresponsável, egoísta e também um tiro no pé. Negar a imunização ( que envolve a população como um todo ) pode levar ao “bloqueio de contenção” de doenças (neste caso específico a Covid – 19).

É chegada a hora de trabalharmos a resiliência, a empatia, a consciência de que é necessário excursionar do nosso pequeno universo (a nossa vida, a nossa realidade que é deveras muito importante) para um universo maior que envolve todos os seres humanos, nossos irmãos. Momento de retirar da teoria essas palavras tão bonitas que pronunciamos e colocamos nas postagens das redes sociais todos os dias. Ser grato, amoroso, resiliente, empático e consciente na prática.

Ao tomarmos a vacina (método preventivo) vamos fortalecer nosso sistema imunológico e consequentemente reduzir o número de casos graves e complicações que levam a morte.

Particularmente, vejo com estranheza pessoas falando que são contra a vacina porque não querem tomá-la.
Poxa, estamos vivendo uma pandemia e me é clara a necessidade de uma movimentação para combater o novo coronavírus.

Como profissional farmacêutica, confio na ciência. Sei que as vacinas passam por fases de estudos para comprovação de eficácia e segurança, antes de serem liberadas pelos órgãos competentes para a administração na população.

Se há riscos? Sim. Sempre há. Mas precisamos entender que quando há comprovação científica e liberação, é porque os riscos são extremamente pequenos frente aos benefícios que os indivíduos e a população podem ter.

Enfim, a vacina está aí! E para que esse vírus seja completamente controlado e voltemos a ter uma vida “normal” precisamos firmar um compromisso coletivo, não só pessoal. E é isso que eu espero do povo brasileiro e de vocês queridos lafaietenses.

Findo o texto com esta frase de Louis Pasteur renomado cientista no campo das prevenções de doenças:

” Nenhuma teoria científica já foi aceita sem oposição e os benefícios da ciência não são para os cientistas, e sim para a humanidade.”

Fica a minha solidariedade a toda a população de Manaus.

Fica a gratidão a todos os meus colegas farmacêuticos e demais profissionais envolvidos na produção desta vacina!

Fica um misto de confiança, esperança e fé!

Até breve! Até muito breve!

Uma excelente reflexão a todos nós!

Paz & Bem!

Amor fraterno!

Lívia Baeta Paula

18/01/21


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Este post tem um comentário

  1. Jorge

    Otimo texto , retrada a nossa realidade, parabéns brilhou.

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