Saiba mais sobre as doenças que surgem com o frio

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Basta o frio chegar para que algumas doenças apareçam ou piorem, entre elas a gripe e o resfriado. Alguns sintomas são semelhantes aos da Covid-19 e, por isso, é importante saber diferenciá-los. Uma coisa é certa: para se proteger é fundamental incorporar determinados hábitos de higiene na rotina, evitar aglomerações e manter os ambientes ventilados.

A pneumologista do Centro de Especialidades Médicas (CEM), Ismênia Castro, explica que a baixa temperatura, a alteração da umidade relativa do ar e a piora da poluição no período do outono e inverno contribuem para o aparecimento de doenças, como gripe, resfriado, rinite e sinusite. Além disso, doenças respiratórias crônicas, entre elas asma e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), podem piorar.

Entre as doenças mais comuns, alguns sintomas podem ser diferenciados. No caso da gripe, provocada pelo vírus Influenza, o paciente pode apresentar febre, dor de garganta, dor de cabeça, tosse, mal-estar e calafrios. “A gripe pode evoluir para um quadro de rinossinusite, otite ou pneumonia bacteriana e até necessitar de tratamento com antibiótico, caso haja complicação”, observa.

Os resfriados também são provocados por um vírus, normalmente o rinovírus. Os sinais presentes são coriza, obstrução nasal e tosse seca. A febre costuma ser mais baixa e não é muito comum. “Esses pacientes não ficam tão prostrados quanto na gripe. Na gripe, o mal-estar é maior. E a duração desses sintomas são diferentes. Na gripe, eles podem durar em torno de uma semana ou um pouco mais. Nos resfriados, em torno de quatro dias”, pontua Ismênia.

Já na Covid-19, os sintomas incluem tosse seca, febre, aparecimento de falta de ar aguda, dor de cabeça, dor de garganta e perda do paladar. No entanto, alguns podem ser assintomáticos.

Segundo Ismênia, a maioria das pessoas já tiveram resfriado ou gripe. Além disso, pacientes que têm doenças respiratórias (asma ou DPOC), alergias (rinite ou rinossinusite) ou são fumantes já reconhecem os principais sinais. Esses são fatores que podem ajudar a diferenciar os sintomas da Covid-19.

“Aquele indivíduo que apresentar um quadro de febre, tosse seca e falta de ar súbita, que lhe parece diferente das outras vezes em que já teve um quadro respiratório, de resfriado ou de gripe, deve se dirigir a uma unidade para ser avaliado por um profissional da saúde” orienta Ismênia sobre como identificar uma possível infecção por coronavírus.

Prevenção

E você sabe como se proteger? A pneumologista Ismênia Castro explica que, em baixas temperaturas, a tendência é que as pessoas fiquem mais próximas umas das outras e que os ambientes fiquem fechados, com pouca ventilação. Esses fatores favorecem o aparecimento dessas doenças virais e infectocontagiosas.

“Então o ideal é que a gente tenha o cuidado de ventilar a casa, evitar tossir e espirrar próximo às outras pessoas, manter distanciamento, higienizar as mãos e utilizar lenços de papel para serem descartados. Todos esses cuidados são fundamentais em qualquer doença, isso é um hábito que temos que incorporar na nossa vida, no nosso dia a dia”, destaca, observando que casos de conjuntivite, comuns nessa época do ano, diminuíram durante a pandemia, devido aos novos hábitos de higiene adotados pela população.

Outra forma de se proteger é tomando a vacina da gripe e da pneumonia. Pacientes com doenças crônicas precisam manter o acompanhamento e tratamento médicos.

Fonte e foto: Prefeitura Municipal de Congonhas


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