O líder do Democratas no Senado, Rodrigo Pacheco (MG), voltou a defender, nesta sexta-feira (26), a prorrogação do auxílio emergencial para trabalhadores informais, desempregados e famílias mais afetadas pela pandemia do coronavírus no Brasil. Para o senador, que apoia a manutenção das parcelas no valor atual de R$ 600, é impositivo ao país pensar em um programa social de renda mínima para socorrer os “herdeiros dessa crise”, principalmente os mais carentes. “Temos que identificar os herdeiros dessa grande crise que não terão oportunidade de trabalho e precisarão ser amparados pelo Governo. A perenização de um programa social sustentável será fundamental para o Brasil depois dessa pandemia”, destacou o parlamentar.
Além do repasse de R$ 600 já aprovado para informais, desempregados e autônomos nos meses de abril, maio e junho, a expectativa é a de que o Executivo transfira outras três parcelas do auxílio emergencial em valores decrescentes de R$ 500, R$ 400 e R$ 300. No Senado, Rodrigo Pacheco disse que trabalhará pela manutenção do auxílio emergencial no valor atual. “Eu não duvido de que a proposta do Governo de extensão do auxílio emergencial em parcelas sucessivas decorra de uma avaliação econômico-financeira sobre suas possibilidades. É óbvio que vamos nos aprofundar nisso para identificarmos se não é possível mantermos o valor de R$ 600, que realmente seria o ideal porque a pandemia não acabou”, frisou Rodrigo Pacheco.
Em março, o Congresso Nacional aprovou socorro financeiro de R$ 600 aos trabalhadores informais pelo período de três meses, encerrado em junho. De acordo com Rodrigo Pacheco, como a pandemia no Brasil ainda não acabou e o isolamento social é imprescindível para conter a disseminação do vírus, é preciso expandir a ajuda financeira a quem mais precisa. “A pandemia não acabou. Ainda há necessidade do isolamento social, a economia não reagiu e uma parcela muito significativa da população economicamente ativa ficará de fora do mercado do trabalho e precisará do auxílio do Governo. E, logicamente, o Congresso não irá abster-se de fazer sua parte”, afirmou o líder do Democratas.
