O que aprendemos com as nossas emoções na pandemia do coronavírus?

O que aprendemos com as nossas emoções na pandemia do coronavírus?

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Tempos difíceis. Situação adversa e atípica. Mudanças repentinas. Rotinas bagunçadas. Enfim, não podemos agir como se estivesse tudo bem.

A pandemia mudou o cenário e com isso a movimentação dos personagens se desordenou.

Contudo, esse vírus só tornou mais evidente algo que sempre foi e é um fato: a vida dos seres humanos é  frágil, qualquer coisa pode destruí-la em questão de milésimos de segundos. É efêmera, deveras um sopro.

O coronavirus está querendo nos “desligar”, tirando nosso oxigênio.

Logo nós, que na maioria, tanto nos  importamos em estar “freneticamente” ligados, prontos, online em e com tudo!

*Vale a reflexão! Desacelerar!

Observando a COVID 19 e a sua capacidade de tomar os pulmões dos infectados, sendo que muitos pacientes precisam de um respirador, um aparelho para alimentação de oxigênio (gás necessário a nossa sobrevivência), penso: quantas máquinas dessas ainda seriam necessárias serem fabricadas para atender aos sete bilhões de pessoas no planeta Terra?

A nossa Mãe Terra nos oferece o mesmo Oxigênio gratuitamente. Ela nos faz dormir com o anoitecer, nos desperta com o Sol, com pássaros cantando, brisas e correntezas se movendo.

Mãe (como é inerente a essas criaturas) capaz de compartilhar conosco o melhor, o essencial e muito mais.

Entretanto, nós, atuando como filhos rebeldes, fazemos o que com toda essa maravilha? Creio que todos sabemos a resposta: Não valorizamos.

Vivemos nestes meses o que poderia ser a obra de uma Mãe extremamente amorosa que decidiu nos colocar no cantinho do pensamento (sozinhos a refletir).

E tal atitude é nobre e sábia. A Mãe Terra segue nos amando incondicionalmente, mas diz:

– “Silêncio, filhos meus!”

E não vejo isso como uma ordem, mas um pedido para que façamos um recolhimento (silenciar é recolher).

Acredito que em tempos de muitas perguntas, poucas respostas, luto, dores, ansiedade, medo e uma cascata de diversos sentimentos e emoções (como tem sido desde março do ano de 2020 que se finda), nasçam oportunidades, novas possibilidades para uma boa convivência e, acima de tudo, para o despertar da consciência de que dependemos uns dos outros, de que nossos idosos merecem respeito, amor e carinho, de que os professores são verdadeiros heróis, de que todos que trabalham na área da saúde também têm suas capas com super poderes (coragem, amor, serviço…), de que empatia, gratidão, resiliência e reciprocidade não podem se restringir a hashtags “bacaninhas” em postagens “maquiadas” de redes sociais, de que é interessante estar com a família e aprender que o normal não é existir, mas co-existir verdadeiramente, enfim que valorizemos todos aqueles que caminham ao nosso lado nesse breve, intenso, lindo e tortuoso percurso chamado Vida! 

A boa notícia é que vai passar!

Muita Vida para todos nós!

Se o Universo me concedesse um só pedido, certamente seria: – Quando o amor pedir um pingo da nossa atenção, não  hesitemos em oferecer um dilúvio!

Paz & Bem queridos leitores!

Até breve!

Lívia Baeta


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