Quem dera chegar a conclusão para tanto: diz ela na dúvida sobre “o frigir dos ovos”…
Você já deve ter ouvido falar dessa expressão tão popular, nessa rica e vasta língua portuguesa…
Mas o que significa, quando dizer e usar?
Podemos considerar que vivenciamos diversas situações que levam a “frigir ovos” não é mesmo?
Como a realidade atual de todos, um ano engessado,uma pandemia mundial, consequências…
O disfarce político que não vemos por trás de tudo isso, o grito de socorro das famílias, a ausência de parentes queridos, a perda (morte) cada vez mais perto… a corrupção disfarçada através de um vírus, o desrespeito pelo trabalhador, o comércio sendo sacrificado, o fechamento de tantas prioridades…O essencial aos olhos apenas do “poder”, o povo brincando de aglomerações e festinhas clandestinas, adultos e crianças querendo se libertar.
A liberdade presa por uma guerra invisível,o mundo gritando normalidade… Enfim…,uma gama mundial de situações incontroláveis aos olhos e mãos humanas…
Um” mexidão paulista” de sabores distintos, um”cuspe no prato que se come”, um “mamão com açúcar” nas mãos de quem pode, uma “rapadura que é doce, mas não é mole” apenas para o pobre,trabalhador honesto…
Uma” batata quente” na saúde pública,
Até quando será? ” Mãos na massa ” de serviços intermediários?
“Descascar abacaxi” ficou por conta das infraestruturas hospitalares e da equipe de saúde, sendo”Cozinhados em banho maria” pela falsa hierarquia e corrupção…
“Pimenta nos olhos dos outros é refresco” para quem não dorme em filas para conseguir uma marcação de consulta.
“Como as coisas mudam da água para o vinho” de um dia para o outro?
No Brasil, a “carne é muito fraca”, no final o “pepino é só seu” depois de tudo virar “um angu de caroço”, às vezes “muita tempestade em copo d’água” e ainda sobreviver e “comer rezando” acreditando que “a esperança é a última que morre”,sem perdermos a positividade de dias melhores porque nos resta apenas a FÉ.
Mesmo que a verdade não apareça,e que a realidade não mude: é no “frigir dos ovos que a manteiga chia”…
Texto: Ingrid Lopes Kelmer,
Colunista, Mãe, Esposa, Nutricionista!