Condenado a 31 anos de prisão homem que  assassinou o sogro e tentou matar a sogra, a ex-mulher e o filho de 2 anos em Jeceaba
O advogado de defesa Roney Neto

Condenado a 31 anos de prisão homem que assassinou o sogro e tentou matar a sogra, a ex-mulher e o filho de 2 anos em Jeceaba

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José Amilton Dias Mendes, de 47 anos, foi condenado a 31 anos de reclusão, após julgamento que durou 13 horas, na Comarca de Belo Horizonte.
Segundo consta nos autos, no dia 14 de setembro de 2019, José Amilton, inconformado com o fim do relacionamento, foi até a casa dos ex-sogros, na cidade de Jeceaba, onde residia a ex-mulher e o filho do casal, na época com 2 anos. Ele, utilizando de uma alavanca, danificou o portão da garagem, arrombou a porta da casa, e já dentro do imóvel, encontrou a família. De posse de uma arma de fogo e de uma faca, atirou na cabeça do ex-sogro, que morreu. Em seguida atirou na ex-mulher, atingindo-a no peito, além de tê-la ferido com golpes de faca. A ex-sogra tentou defender a filha, mas também foi atingida com tiros e facadas. Ele voltou-se para a ex-mulher, que tentava defender a vida do filho, atirando na direção do menor, que só não foi atingido, porque a mãe o jogou na cama e trancou a porta do quarto. José Amilton só parou com a violência quando as munições da arma acabaram e também por chamar a atenção da vizinhança, assustada com o barulho. Ele fugiu do local prometendo voltar para “terminar o serviço”. As vítimas foram socorridas e encaminhadas para unidade hospitalar.
O advogado de defesa, Roney Neto explicou que o julgamento fora transferido para a comarca de Belo Horizonte, devido à repercussão do crime.
De acordo com suas informações, a defesa buscou a absolvição em relação à tentativa de homicídio do filho, a desclassificação da qualificadora do motivo fútil, e do feminicídio, por entender que a tentativa de homicídio contra a ex-esposa não ter sido em face de ser do sexo feminino. “Nós batemos muito nisso. A motivação do crime foi porque a criança estava sendo muito mal cuidada pela mãe, fato que o acusado não estava aceitando. Ele foi até lá para pegar a criança, porque a mãe falou que iria sumir com o menino não o deixaria ver mais vê-la”. Declarou o advogado de defesa, acrescentando que “Também reiteramos que ele agiu sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima”
Ao final do júri, os jurados acolheram a tese do Ministério Público e José Amilton foi condenado a 31 anos. “A expectativa era de uma pena de 71 anos. Já foram impetrados recursos para tentar anular o julgamento tendo em vista algumas questões observadas durante o julgamento”. Finalizou o advogado.
Texto Sônia Santos

O advogado de defesa Roney Neto

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