Saiba quando procurar um terapeuta ocupacional com a especialista Fabiana Rodrigues

Saiba quando procurar um terapeuta ocupacional com a especialista Fabiana Rodrigues

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Sou Fabiana Rodrigues, Terapeuta Ocupacional, formada há 12 anos, venho construindo uma história no atendimento a crianças. Escolhi minha profissão aos 15 anos de idade, em uma viagem à Flórida, quando conheci uma profissional dessa área no hospital universitário de Miami, me apaixonei naquele momento pela profissão.

Formei em dezembro de2007 na UNIPAC, comecei a atender crianças na Aprimore, uma clínica de reabilitação infantil em BH e em Itabirito. No começo 2009, iniciei minhas especializações, a primeira foi pós em Neonatologia, o que me deu a oportunidade de ser residente do Hospital Sofia Feldman, no qual me orgulho muito de ter trabalhado por muitos anos. Finalizei a Neo e iniciei pós em Terapia Ocupacional Pediátrica, juntamente com o Bobath. Durante todo tempo trabalhando na área infantil no Sofia e na Clínica Semente.

As oportunidades foram surgindo e eu especializando cada vez mais, afinal ser da área da saúde requer conhecimento contínuo. Em meio a cursos de aprimoramento, vieram oportunidades de palestras (foram várias na área da educação e saúde, mini curso para pais, oficinas de estimulação….).

Nessa trajetória encarei uma especialização que amo incondicionalmente que foi a Certificação Internacional de Integração Sensorial, que algo que acredito ser o carro chefe na habilitação e\ou reabilitação das crianças, pois os sentidos devem estar organizados para que ocorra o aprendizado e o desenvolvimento global delas.

Nessa época, já estava trabalhando na Clínica Sentidos em BH. Ainda busquei a Psicomotricidade, a especialização no Autismo, além da bandagem terapêutica e a terapia ocupacional aquática. Em 2015 casei e mudei de BH para Lafaiete, meados desse ano iniciei meu trabalho na APAE Conselheiro Lafaiete, em 2017 encontrei a Cíntia e a Cláudia, donas do Instituto Educacional Piuí Chá Chá e do CNE, que acreditaram no projeto inovador para a região, que é a terapia ocupacional em contexto escolar (na qual fiz a prova de título em 2019) e comecei novo trabalho em uma área nova e cheia de possibilidades. Bom, não parei por aqui, estou em novos caminhos para auxiliar os pequenos e suas famílias, cursos online e semipresenciais nas áreas de educação, estimulação precoce, TDAH e TOD… estarei sempre atrás de coisas novas para agregar nos atendimentos.

Essa é uma breve passada pela minha trajetória de trabalho.

Agora vamos dar uma esclarecida de quando procurar ajuda de um Terapeuta Ocupacional:

Vejo que muitas pessoas não sabem quando devem procurar um Terapeuta Ocupacional, por isso separei algumas perguntas para você responder antes de explicar o que fazemos e como atuamos:

1. Meu bebê está com reflexos e reações atrasadas para o desenvolvimento neuromotor e sensorial?

(Ex: Não sustenta a cabeça, não rola, não engatinha, apresenta dificuldade em reconhecer estímulos visuais e auditivos.)

2. Parece desajeitado ou descoordenado em seus movimentos? 

3. Tem dificuldades em ter novas ideias para brincar ou em saber como brincar com os brinquedos e com os outros?

(Ex: Parece não gostar do brincar?)

4. Cai frequentemente e tem tendência a tropeçar e bater nas coisas? 

5. Parece ter problemas em focar os olhos em objetos em movimento?

6. Não consegue manter-se sentado direito na cadeira? 

7. Confunde esquerda/direita ou as noções cima/baixo? 

8. Vira todo o corpo para conseguir alcançar um objeto? 

9. Demonstra uma preensão imatura (ato de prender algo)? Tem dificuldades em pegar no lápis? 

10. Faz muita ou pouca pressão do lápis no papel? 

11. Tem dificuldades em cortar? Tem dificuldade em cortar por cima das linhas ou colar imagens no local correto? 

12. Tem uma escrita desorganizada? Tem dificuldade no espaçamento das letras, respeitarem as margens? 

13. Tem uma escrita ilegível? 

14. Tem dificuldades em pintar dentro dos contornos? 

15. Parece extremamente sensível ao som? Os barulhos de pessoas e objetos distraem-no de tal forma que não consegue terminar as tarefas? 

16. Tem dificuldade em montar quebra-cabeças ou fazer construção de blocos? 

16. Tem dificuldades em vestir-se, lavar as mãos, utilizar o garfo e a faca simultâneamente? 

17. Não consegue abotoar botões das camisolas, abrir camisolas com fechos e/ou fazer o laço no sapato? 

18. Está sempre desatento, não se mantêm sentado, procura todo o tipo de objetos? 

19. Tem dificuldade em realizar movimentos de forma fluida e ritmada? 

20. Tem dificuldade em tarefas como atirar uma bola, correr, saltar, pular? 

Os sinais de que a criança precisa de Terapia Ocupacional podem ser sutis à princípio, por isso, é importante que os pais acompanhem de perto o seu dia a dia.

Se você respondeu sim para uma ou mais questões, é importante que procure um terapeuta ocupacional e realize uma avaliação com o seu filho, ainda que cada criança tenha seu próprio ritmo de desenvolvimento, é preciso ter ajuda de um profissional quando há alguns destes sinais.

Quanto mais cedo for definida a melhor abordagem terapêutica, melhor será trabalhado o desempenho da criança, diminuindo o comprometimento no futuro, melhorando a qualidade de vida dos pequenos e também dos pais.

Fabiana Rodrigues

Terapeuta Ocupacional Pediátrica

31 989313616

@fabianaterapeutainfantil

fmcr2983@gmail.com


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