“Predestinado”, filme que revive a história do médium congonhense Zé Arigó estreia nesta quinta no Cine Ritz Lafaiete

“Predestinado”, filme que revive a história do médium congonhense Zé Arigó estreia nesta quinta no Cine Ritz Lafaiete

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Estará em cartaz no Cine Ritz Lafaiete na sessão das 19h, nesta quinta-feira, dia 1º de setembro, “Predestinado”, o filme que revive a história do médium congonhense Zé Arigó.

Mineiro de Congonhas, pai de sete filhos, Zé Arigó ficou conhecido mundialmente por curar por meio de cirurgias espirituais durante as quais incorporava o espírito do Dr. Fritz, suposto médico alemão que cuidava de feridos na 1ª Guerra Mundial.

Arigó, apelido de José Pedro de Freitas (1921-1971), enfrentou dilemas para encarar seu destino. Desagradou à Igreja Católica, foi condenado e preso sob acusação de curandeirismo, atraiu pesquisadores da Nasa a Minas, dispostos a descobrir de onde vinha aquele dom. Morreu em acidente de carro na BR-040, nove meses antes de completar 50 anos.

Parte da vida do médium foi registrada no livro “Arigó e o espírito do Dr. Fritz” (1974), do jornalista John G. Fuller, fonte de inspiração do roteiro de “Predestinado – Arigó e o espírito do Dr. Fritz”, longa-metragem que entra em cartaz nesta quinta-feira (1º/9) nas salas de cinema de todo o país.

O médium do ‘Fantástico’

Gustavo Fernandez, que estreia na direção de filmes com esta produção, conta que seu conhecimento sobre Arigó vem das memórias de infância, ao ouvir o nome do médium no “Fantástico” e em telejornais.

Em 2014, ao receber o convite do produtor Roberto d’Ávila (Moonshot) para o projeto, Fernandez, com amplo currículo em novelas da Globo, questionou se seria capaz de dirigir o filme. Afinal de contas, criado em família católica – não muito praticante –, ele não dominava o universo espiritualista.


A dúvida permaneceu até poucos meses do início das gravações. Chovia, quando Gustavo sofreu um acidente ao voltar da visita às locações em Minas Gerais. Pouco depois de Juiz de Fora, ele viu quatro, cinco desastres. Na descida da Serra de Petrópolis, havia óleo na pista, o diretor perdeu o controle do carro, bateu com as duas rodas na canaleta e capotou.

“Eu, ateu e agnóstico, quando entrei no carro, botei a mão no volante. A primeira coisa que me veio à cabeça: Arigó morreu em um acidente de carro”, conta. Gustavo despencou por 30 metros do barranco, com o lado do motorista roçando a terra.

“Por sorte, tinha comprado um carro blindado usado. Por isso os vidros não voaram na minha cara. Consegui sair pela porta do passageiro, escalei a montanha até chegar à estrada.” Foi aí que Gustavo se lembrou do fato ocorrido com ele e o ator Domingos Montagner, a quem dirigiu na novela “Velho Chico” (2016).

 VEJA trailer de “Predestinado”:

Fonte: Estado de Minas


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