Era Março de 2020

Era Março de 2020

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2020 veio para nos despertar, nos chacoalhar, virar tudo às avessas. Não cabe a nós colocar tômeio termo: ou acordamos de verdade ou permanecemos adormecidos.

Alguns estão vendo a vida com mais simplicidade, onde a beleza está nas pequenas grandes coisas: seja no canto de um pássaro ou na gratidão pela consciência da respiração.

Outros, porém, seguem reclamando de tudo, lançando mão da oportunidade de evoluir na adversidade.

Ah, meus queridos leitores! Seguramente, assim como eu, lá no início deste ano atípico, esperavam um 2020 recheado de promessas e expectativas. Já no primeiro dia do ano todos sorriam com gratidão pela chance de escrever uma nova história, nos abraçamos, cantamos juntos, brindamos, planejamos, sonhamos e acreditamos.

No entanto, as águas de março já traziam a conotação do pranto da população mundial. O motivo? Um vírus invisível, altamente contagioso e de alto índice de mortalidade
se espalhava pelo mundo e logo chegaria até nós. Ao depararmos com os noticiários, ficávamos estarrecidos e nos questionávamos se seria o advento do Apocalipse.

O tempo foi passando e nos demos conta que esse vírus vai muito além de tudo que já nos aterrorizava: Ele, sem pedir licença, levou muita gente querida para longe de nós, afastou famílias, isolou pessoas e vetou os nossos sorrisos.

Que ano cruel! Quantas perdas, quanto vazio, quantas incertezas e quanta angústia.

2020 foi uma verdadeira escola para quem se dispôs a ser um bom aluno. Tivemos a oportunidade de pensar e repensar em nossa própria vida, nossa história, nossa jornada, nossas escolhas. Experimentamos a nossa companhia. Nos foi concedido o privilégio de aprender a pensar no outro, a elevar os nossos pensamentos, a sermos mais resilientes, amorosos, desapegados e altruístas. E isso tudo vivenciado na prática intensamente, o que é deveras algo muito rico.

Um ano de terreno fértil onde tudo que foi plantado será colhido em abundância.

E quando 2020 terminar?

O que faremos?

Convido vocês a colocarem em prática todas as lições aprendidas, a fim de que as mesmas possam penetrar a nossa razão e a nossa alma. Dessa forma, há a esperança de vivermos mais assertivamente o que realmente vale a pena.

Para muitas pessoas esse momento será de comemoração e para outros um olhar de desânimo, tristeza e de que nada mudou em relação aos objetivos traçados no início do ano. Uma dicotomia muito coerente. Precisamos respeitar.

Acredito que em tempos difíceis nasçam oportunidades, novas possibilidades para uma boa convivência e, acima de tudo, para a valorização daqueles que caminham ao nosso lado nesse breve percurso chamado VIDA.

É final de dezembro de 2020…

A verdade é que conseguimos chegar ao mês de dezembro e esse ano tivemos um marco na história que para sempre será lembrado. No início do ano tínhamos muitas expectativas, muitos objetivos a alcançar, mas muitos deles esse ano não saíram do papel.

A boa notícia é que receberemos um livro em branco. É tempo de encher o coração de otimismo, esperança e sonhos e dar autoria ao melhor ano de nossas vidas; recomeçar e renovar, afinal um novo ano vai se iniciar e devemos vivê-lo e aproveitá-lo ao máximo! (Executando todos os protocolos para a prevenção da contaminação pelo vírus).

Muita vida para todos nós!

Que 2021 seja um ano de cura e renovação, de união, paz, crescimento, realizações e com incontáveis motivos para celebrar a vida e cada conquista.

Sendo que a maior de todas as conquistas é estar vivendo o PRESENTE e nos superando dia após dia, com a consciência de que viemos a este mundo para evoluir em vários aspectos e de que SIM precisamos uns dos outros, pois ao contrário dos que se dizem auto suficientes, está mais do que provada a nossa extrema necessidade de co-existir.

Até 2021, caros leitores!

Paz & Bem!

Lívia Baeta Paula


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