Carta de Natal

Carta de Natal

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Rubem Braga, deitou-se na rede. Eu me debruço na estrela do Natal. Pode ser, que eu tenha me esquecido de tudo, da Estrela de Belém. Pode ser, ainda, que eu tenha olvidado as esperanças do ano de 2020. Talvez, minha esperança esteja perdida sob a chuva que agora molha a nossa terra. Talvez, eu não escreva mesmo qualquer coisa que tenha sentido. Escrevo, ao lado do avesso, aprisionando as verdadeiras palavras do amor. Sou daqueles que vivem sentindo saudades, mas que morrem pelo amor presente. Sou daqueles que escrevem para a Sara, para o Newton, para a Marta, para a Silvia, para o Leonardo, sou daqueles que escreve principalmente para o Lucas. Escrevo sobre uma estrada torta que ao final é a estrada certa. Me permito despejar toda a angústia reprimida no sentido mais exato da palavra. Sou ambicioso pelo sentido que a poesia pode me dar, penso que ela pode brincar de justiça ou de injustiça. Sou daqueles que bem devagar brinca ainda que sem vontade de brincar com a palavra AMOR.

Silvio Lopes de Almeida Neto


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